26 de dezembro de 2011

Cometa Lovejoy Observado Pela Sonda STEREO A



   O cometa Lovejoy tem fascinado os cientistas por ter sobrevivido ao seu encontro com o Sol e ter ressurgido entre os dias 15 e 16 de Dezembro de 2011. Esse foi o cometa, chamado de sun-grazing, mais brilhante já observado pelas sondas SOHO e STEREO. O cometa Lovejoy pode ter sobrevivido devido ao tamanho de seu núcleo, uma estimativa aponta para algo em torno de 2 campos de futebol ou 10 vezes maior do que outros cometas da família Kreutz. O Lovejoy voou a 140.000 quilômetros acima da superfície do Sol onde as temperaturas chegam a aproximadamente 1 milhão de graus. O vídeo acima mostra a viagem do Lovejoy próximo ao Sol como observado pelo coronógrafo da sonda STEREO Ahead, o vídeo cobre um intervalo de 40 horas.

Fonte: Megacurioso

17 de dezembro de 2011

Lovejoy Sobrevive ao Encontro Com o Sol

Clique na imagem para ampliar

   Como o que normalmente acontece com a grande maioria dos chamados cometas Sungrazing, não era esperado que o Cometa Lovejoy (C/2011 W3) sobrevivesse ao seu encontro com o Sol. Mas ele sobreviveu. A imagem acima foi feita através do coronógrafo a bordo da sonda SOHO e pode-se identificar nessa imagem parte remanescente da cauda do cometa, com a brilhante cabeça do mesmo emergindo do outro lado do Sol no dia 16 de Dezembro de 2011. A posição do Sol, atrás do disco que está o ocultando, é indicada pelo círculo branco. Separada da cauda, a coma do Cometa Lovejoy é tão brilhante que satura os pixels da câmera, criando assim as listras horizontais. Com base em suas órbitas, acredita-se que os cometas Sungrazers pertençam à família de cometas Kreutz, ou seja, são cometas criados a partir de sucessivas quebras ocorridas com um único grande cometa pai que passou bem perto do Sol no século doze. A maior parte desses cometas estão sendo descobertos com as câmeras da sonda SOHO, mas como com o Lovejoy, tudo é diferente, ele foi registrado pela primeira vez pelo astrônomo amador australiano Terry Lovejoy de um pequeno observatório na Terra. Estima-se que o cometa esteja a uma distância de 120.000 quilômetros da superfície do Sol e provavelmente tenha um núcleo cometário enorme para ter sobrevivido a esse encontro durante o seu periélio. A animação acima mostra a passagem do cometa pelo Sol, desde a sua aproximação até o reaparecimento de seu núcleo do outro lado do astro rei.

Fonte: Cienctec

Abell 2052 Anda Sendo Sacudido Violentamente


   
Tal como vinho numa taça, enormes nuvens de gás quente são sacudidas em Abell 2052, que é um aglomerado de galáxias localizado a cerca de 480 milhões de anos-luz de distância da Terra. Em azul vemos em raios-X o gás quente brilhando intensamente com uma temperatura de cerca 30 milhões de graus. A grande estrutura em espiral de gás quente está espalhada por quase 1 milhão de anos-luz, e está envolvendo uma gigante galáxia elíptica ao centro.
A espiral foi criada quando um pequeno aglomerado de galáxias embateu num aglomerado maior que envolvia a galáxia elíptica central. O gás quente do aglomerado central foi atraído pelo aglomerado menor quando este se aproximava. Após o aglomerado menor ter passado pelo centro do aglomerado, a direção do movimento do aglomerado reverteu e passou a ir de volta ao centro do aglomerado maior, onde sacudiu tudo o que lá se encontrava – como fazem as paredes da taça que empurram o vinho de volta ao centro. Assim sacudido, o gás toma uma forma espiral.

Fonte: APOD

13 de dezembro de 2011

NASA Cataloga Milhares de Asteróides em Rotas Próximas a Terra


   Segundo uma nova pesquisa, cerca de 1.000 asteróides grandes o suficiente para causar danos catastróficos caso atinjam a Terra estão orbitando relativamente próximos de nós. Esses números são resultado de um projeto da NASA, agência espacial dos EUA, ordenado pelo Congresso americano em 1998. A idéia era encontrar 90% dos objetos próximos da Terra que tem pelo menos 1 quilômetro de diâmetro ou mais. A pesquisa está agora completa, com 93% dos objetos contabilizados. Usando o recentemente aposentado telescópio explorador infravermelho da NASA (WISE), os cientistas também encontraram cerca de 20.500 pequenos asteróides perto da Terra. Estudos anteriores estimavam a existência de 36.000 a 100.000 desses objetos, que têm um diâmetro de cerca de 100 metros. Segundo os cientistas, um impacto não é um evento muito provável. Mas também, uma grande colisão com um asteróide não é impossível – coisa que pode e inclusive já aconteceu. Os pesquisadores acreditam que um asteróide ou cometa entre 5 e 10 quilômetros de diâmetro colidiu com a Terra 65 milhões de anos atrás, provocando mudanças climáticas globais que levaram à extinção dos dinossauros e outros animais. Agora, os cientistas estão usando observações arquivadas do WISE de objetos potencialmente perigosos cujas órbitas estão cerca de 7,4 milhões de quilômetros da Terra. Até o momento, não há nenhum plano sobre o que fazer se um asteróide for descoberto em rota de colisão com o planeta.

Fonte: Megacurioso

Nas Vizinhanças da Nebulosa do Cone


   
Estranhas formas e texturas podem ser encontradas nas vizinhanças da Nebulosa do Cone. As formas pouco comuns se originam de fina poeira interestelar que reage de forma complexa com a luz energética e com o gás quente que está sendo expelido por estrelas jovens. A estrela mais brilhante à direita na imagem acima é a S Mon, enquanto que a região abaixo dela é apelidada de Nebulosa Fox Fur (Nebulosa da Pele da Raposa), devido a sua cor e a sua estrutura.
O brilho azul diretamente ao redor da S Mon resulta da reflexão, onde a poeira vizinha reflete a luz da estrela brilhante. O brilho vermelho que envolve toda a região, resulta não somente da reflexão da poeira mas também da emissão do gás hidrogênio ionizado pela luz das estrelas. A estrela S Mon é parte de um jovem aglomerado estelar aberto denominado NGC 2264, localizado a aproximadamente 2.500 anos-luz distância da Terra na direção da constelação do Unicórnio (Monoceros). A origem da misteriosa geometria da Nebulosa do Cone, visível mais a esquerda na imagem acima ainda é um mistério. Se você olhar a imagem acima de um outro ângulo, colocando-a na vertical, verá que parece que temos ali uma árvore de natal. E toda a região é chamada de Cone, Árvore de Natal e Pele de Raposa.

Fonte: Cosmos

7 de dezembro de 2011

Ilustração Mostra Aglomerado Estelar Arches da Via Láctea


   
Nós podemos ver o aglomerado de estrelas Arches desde as profundezas do centro da nossa galáxia na ilustração acima. Esse gigantesco aglomerado de estrelas contém aproximadamente 2,000 estrelas, e é a coleção de jovens estrelas mais densa na Via Láctea. Ele está localizado a aproximadamente 25.000 anos-luz de distância da Terra e está escondido da nossa visão direta. A ilustração acima foi gerada com base nos dados infravermelhos de telescópios baseados em Terra e do Telescópio Espacial Hubble, que podem ver através da poeira que domina o coração da nossa galáxia. Algumas das estrelas azuis mais brilhantes têm uma massa de cerca de 130 vezes a massa do Sol e estão entre as estrelas mais massivas já descobertas pelo Telescópio Espacial Hubble. O objeto brilhante avermelhado que aparece na parte superior direita da imagem é o centro da Via Láctea que fica a uma distância aproximada de 100 anos-luz do aglomerado de estrelas Arches.

Fonte: Megacurioso

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