Anã branca: Estrela pequena e quente, que se acredita
assinalar o estágio final de evolução de uma Estrela como o Sol. Uma Anã branca
é mais ou menos do tamanho da Terra, embora contenha tanta matéria quanto o
Sol. Essa matéria compacta é tão densa que um dedal dela pesaria uma tonelada
ou mais. As Anãs brancas são tão fracas que mesmo as mais próximas de nós, que
giram em torno de Sirius e de Procyon, só são vistas com telescópio.
Anã vermelha: Estrela fria e fraca,
de massa menor que a do Sol. As Anãs vermelhas são provavelmente as Estrelas
mais abundantes em nossa galáxia, embora seja difícil observá-las em virtude de
seu brilho fraco. Mesmo as Anãs vermelhas mais próximas, Próxima Centauri e a
Estrela de Barnard, são invisíveis sem telescópio.
Anã marron: É um corpo celeste cuja
massa é pequena demais para que ocorra uma fusão nuclear em seu núcleo, a
temperatura e a pressão do núcleo são insuficientes para que a fusão aconteça.
Por isso, não pode ser considerada realmente uma estrela.
Binária eclipsante: Par de Estrelas que
giram em órbitas uma da outra. Assim, periodicamente uma delas passa em frente
da outra para o observador na Terra. A primeira binária eclipsante descoberta
foi Algol.
Estrelas binárias (ou
Estrela dupla): Par de Estrelas que giram uma ao redor da outra. A maioria das
binárias dá, a olho nu, a impressão de ser uma Estrela simples. Algumas dessas
Estrelas estão tão próximas entre si que sua existência só pode ser deduzida a
partir da análise espectroscópica da luz que emitem. Em algumas binárias uma
Estrela eclipsa periodicamente a outra.
Estrela de nêutrons: Pequena Estrela densa,
que se acredita assinalar o ponto final da evolução de Estrelas com massa maior
que o Sol. Uma Estrela de nêutrons tem diâmetro de apenas cerca de 15
quilômetro, embora contenha tanta matéria quanto nosso Sol. Essa matéria está
comprimida de tal maneira que um dedal pesaria milhares de milhões de
toneladas. Acredita-se que os pulsares, poderosas fontes de ondas de rádio,
sejam Estrela de nêutrons.
Estrela variável: Estrela cuja produção
de luz apresenta variações. Algumas variam de tamanho, como as variáveis
cefeídas; outras são estrelas duplas próximas, que periodicamente se eclipsam.
Em 1975, mais de 25.000 Estrelas foram classificadas em nossa galáxia.
Estrela gigante azul: Uma estrela gigante
azul é uma estrela azul, enorme, muito quente e muito luminosa. Ela não é uma
estrela da sequência principal mas sim uma estrela pós sequência principal.
Estas estrelas, incrivelmente quentes, queimam hélio. Estas gigantes têm o tipo
espectral O ou B e são muito raras e muito brilhantes. As estrelas gigantes
azuis têm, pelo menos, 18 vezes a massa do Sol. Exemplos incluem Rigel e
Regulus.
Gigantes vermelhas: Estrelas maiores que o
Sol, e de temperatura mais baixa. Acredita-se que o estágio de gigante vermelha
seja alcançado próximo ao fim do ciclo de existência de uma Estrela, quando ela
se expande por força da pressão da radiação produzida pelas reações
termonucleares ocorridas em seu núcleo. O Sol deverá se transformar numa
gigante vermelha semelhante a Arcturus, dentro de mais ou menos 5.000 milhões
de anos. As Estrelas que se tornam dezenas ou centenas de vezes maiores do que
o sol são chamadas supergigantes.
Estrelas supergigantes: As estrelas
supergigantes são estrelas extremamente evoluídas, nos estágios finais de sua
vida, ou seja, uma estrela que está prestes a "morrer". Elas possuem
uma luminosidade extremamente alta e suas temperaturas da superfície são
relativamente frias. Uma estrela supergigante é o maior de todos os tipos de
estrelas conhecidas. Seus diâmetros são enormes, chegando a mais de 100 vezes o
diâmetro do Sol. Algumas são quase tão grandes quanto o nosso Sistema Solar inteiro.
As estrelas Betelgeuse e Rigel são supergigantes. As estrelas supergigantes são
raras. Quando as supergigantes morrem elas explodem como supernovas e depois se
tornam buracos negros.
Nebulosa: Massa de poeira e gás
em nossa galáxia. Algumas nebulosas são brilhantes, o que resulta da difusão da
luz de Estrelas situadas em seu interior. Outras são mais escuras.
Nebulosa planetária: Massa esférica de gás
que, vista através de um pequeno telescópio, apresenta um disco, semelhante a
um planeta, o que explica o seu nome. De fato, essas nebulosas nada têm a ver
com planetas; acredita-se que sejam as camadas externas de antigas Estrelas
gigantes vermelhas que passaram a vagar no espaço; seus núcleos teriam se
transformado em anãs brancas.
Nova: Estrela que está
explodindo. Em um único dia, seu brilho aumenta 10.000 vezes ou mais, para
depois esmaecer lentamente num período de semanas ou meses. Acredita-se que as
novas sejam sistemas de Estrelas duplas nas quais o gás flui de uma Estrela
para uma anã branca irmã. Esse gás se inflama e é expelido da anã branca,
causando a erupção de brilho. Uma Estrela não é devastada por uma explosão de
nova; assim o processo pode se repetir, ao contrário do que se acredita que
ocorra com as supernovas.
Pulsar: Fonte de rádio de
pulsação rápida que se acredita ser uma Estrela de nêutrons giratória e que
emite um feixe de radiação semelhante à luz de um farol. Os pulsares foram
descobertos em 1967, e hoje já são conhecidos cerca de 150 pulsares. O pulsar
mais rápido pulsa 30 vezes por segundo (centro da nebulosa do Caranguejo) e os
mais lentos pulsam uma vez em cada 3 segundos, mais ou menos.
Quasar: Objeto de grande
intensidade de brilho, situado num ponto remoto do espaço, e que se acredita
ser o centro de uma galáxia em formação. Os quasares são tão pequenos que
parecem estrelas mesmo nos maiores telescópios; mas eles produzem milhares de
vezes mais energia do que uma galáxia como a Via-Láctea. Talvez sua energia se
origine de um buraco negro gigante existente em seu centro.
Supernova: Explosão brilhante de
uma Estrela de massa elevada, no fim de sua existência. Numa supernova a
Estrela brilha com uma intensidade milhões de vezes maiores do que o seu brilho
normal. As camadas exteriores da Estrela são expelidas, formando um objeto como
a nebulosa do Caranguejo; o núcleo da Estrela pode se transformar numa Estrela
de nêutrons, ou mesmo num buraco negro.
Variável cefeída: Tipo de Estrela cuja
produção de luz varia regularmente, à medida que se contrai e se expande.
Trata-se de Estrelas gigantes, dezenas de vezes maiores que o Sol, e centenas
de milhares de vezes mais brilhantes. A variáveis cefeídas são importantes
indicadores de distância na astronomia.
Fonte: Hypescience
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