22 de outubro de 2013

VY Canis Majoris - Uma das maiores estrelas conhecidas pelo homem


VY Canis Majoris é uma das maiores estrelas conhecidas pelo homem (considerando o raio, porém há controversas). Esta estrela Hipergigante vermelha, encontrada na constelação de Canis Major, estima-se ter um raio de pelo menos 1420 (1420 vezes o raio do sol) porém alguns cientistas acreditam que seja apenas de 600 vezes e sua massa é de aproximadamente 17 vezes. Embora não seja a mais luminosa entre todas as estrelas conhecidas, ele ainda está entre as “top 50″. Se VY Canis Majoris fosse colocada no lugar do sol em nosso sistema solar, ela se estenderia até a órbita de Júpiter.

Fonte: Cienciasetecnologia

Elenin descobre asteróide de 1 km próximo da Terra

   

Leonid Elenin é um astrônomo amador russo que se dedica à descoberta de cometas e asteróides. Ele ficou mundialmente famoso em 2011 devido à descoberta do cometa que recebeu o seu nome: cometa Elenin. Agora descobriu um asteróide com cerca de 1 km de diâmetro. É um enorme asteróide, que tem uma órbita que o traz para relativamente perto da Terra. No entanto, fiquem descansados, não vai bater aqui nos próximos milhões de anos. Se batesse, acabaria com parte da Humanidade. O asteróide recebeu o nome 2013 TB80.

Fonte: AstroPT

13 de outubro de 2013

A nebulosa da bolha e o aglomerado M52


   Para o olho, essa composição cósmica equilibra bem a Nebulosa da Bolha, na parte inferior esquerda com o aglomerado estelar aberto M52, acima dela e a direita. No entanto em outras escalas o par seria desigual. Integrada num complexo de gás e poeira interestelar e soprada por ventos de uma única estrela massiva do Tipo-O, a Nebulosa da Bolha, também conhecida como NGC 7635, tem somente 10 anos-luz de largura. Por outro lado, o aglomerado M52 é um rico aglomerado aberto que possui por volta de mil estrelas. O aglomerado possui aproximadamente 25 anos-luz de diâmetro. Observados na direção da borda norte da constelação de Cassiopeia, a estimativa de distância associada para a Nebulosa da Bolha e para o complexo de nuvem associado é de aproximadamente 11000 anos-luz, enquanto que o aglomerado M52 localiza-se a aproximadamente 5000 anos-luz de distância. O vasto campo telescópico de visão se espalha por cerca de dois graus no céu, ou quatro vezes o tamanho aparente da Lua Cheia.

Fonte: Cienctec

Os intrigantes glóbulos cometários


   Anéis brilhantes e formas fluidas se juntam perto do centro desse rico campo estelar na direção da fronteira das constelações do sul Pupis e Vela. Composta de gás e poeira interestelar, o agrupamento de glóbulos cometários com tamanho na escala do ano-luz, está localizado a aproximadamente 1.300 anos-luz de distância da Terra. A luz ultravioleta energética de estrelas quentes próximas tem moldado os glóbulos e ionizado seus anéis brilhantes. Os glóbulos também fluem para longe da remanescente de supernova da Vela que pode ter influenciado nas formas varridas das estruturas observadas. Dentro deles, núcleos de gás frio e poeira estão provavelmente se colapsando para formar estrelas de pouca massa, cuja formação no final fará com que os glóbulos se dispersem. De fato, o glóbulo cometário CG30 (a parte superior direita do grupo), ostenta um pequeno brilho avermelhado perto de sua cabeça, um sinal dos jatos energéticos de uma estrela nos seus estágios iniciais de formação. 

Fonte: Cienctec

12 de outubro de 2013

O que é a matéria escura?


    No modelo cosmológico aceito pela comunidade científica, o Universo é composto por energias e partículas que interferem na gravidade, expansão e aceleração do espaço. Acredita-se que 73% da densidade se constitui de energia escura, que teria o efeito de pressão negativa sobre o Universo; e 23% de matéria escura, que hipoteticamente tem efeitos gravitacionais em matérias visíveis. Por ser completamente invisível para telescópios e por não emitir luz nem radiação eletromagnética, a matéria escura é extremamente difícil de ser estudada. Os cientistas especulam que ela seja composta de partículas subatômicas diferentes daquelas das matérias visíveis, mas seu efeito gravitacional é perceptível nos movimentos de galáxias e estrelas. Um dos principais recursos para o estudo da matéria escura é o projeto AMS (Alpha Magnetic Spectrometer) na Estação Espacial Internacional, que coleta dados sobre o fluxo de raios cósmicos na órbita da Terra.

                                                                             Fonte: Megacurioso

O encontro entre o cometa LINEAR e a galáxia NGC 2997


   A bela imagem acima mostra o cometa C/2012 V2, também conhecido como LINEAR passando perto da galáxia espiral brilhante NGC 2997, na constelação do céu do sul de Antila a Bomba de Ar no dia 29 de Setembro de 2013. No momento o cometa estava a 17 minutos-luz de distância da Terra e a galáxia a 38 milhões de anos-luz de distância de nós. A foto acima foi feita com um telescópio refrator de 4.3 polegadas em f/5.6, com uma câmera CCD SBIG STL-11000. A imagem foi capturada por meio de um filtro LRGB, com exposições de 15, 2, 2, e 2 minutos respectivamente, às 18:19 UT do dia 29 de Setembro de 2013, por Damian Peach, desde Hampshire, na Inglaterra. 

Fonte: Cienctec

O universo é curvo ou achatado?


       Um novo estudo de cosmólogos da Universidade de Edimburgo (Reino Unido) afirma que o universo pode ser ligeiramente curvo, de forma semelhante a uma sela. Se o seu modelo estiver correto, derrubaria a antiga crença de que o universo é plano. Em 2004, medições do fundo cósmico de micro-ondas (CMB, na sigla em inglês) feitas pela Sonda Wilkinson de Anisotropia de Micro-ondas da NASA captaram os primeiros sinais de uma assimetria do universo. Alguns especialistas, no entanto, se perguntaram se o achado não poderia ser um erro sistemático, que seria corrigido quando a nave sucessora, a sonda espacial Planck da Agência Espacial Européia, mapeasse o CMB novamente com maior precisão. Os resultados de Planck, anunciados no início deste ano, confirmaram a anomalia. Na tentativa de explicar esses resultados, os pesquisadores Andrew Liddle e Marina Cortês criaram uma teoria consistente com os novos dados. Eles propuseram um modelo de inflação cósmica – um período hipotético de rápida expansão logo após o Big Bang em que o universo cresceu por várias ordens de magnitude em uma pequena fração de segundo. A teoria mais simples da inflação dita que o universo é plano e que a sua expansão foi acionada por um campo quantum único, denominado “inflaton”. 
   Neste modelo, inflaton tem duas funções: desencadear a hiperexpansão e gerar as flutuações de densidade minúsculas que ampliaram para tornar-se as sementes das galáxias. Essa versão da inflação, porém, não pode ser responsável pela assimetria do universo, exceto se esta for um acaso estatístico – semelhante a, por exemplo, uma moeda verdadeira dar cara muitas vezes mais do que coroa em 1.000 tentativas. Segundo os cientistas, se as anomalias do CMB não forem um acaso estatístico, poderiam oferecer uma janela sem precedentes sobre a estrutura detalhada do início do universo. Em seu estudo, publicado esta semana na Physical Review Letters, Liddle e Cortês “brincam” com a teoria da inflação. Como muitos teóricos antes deles, os pesquisadores invocam um segundo campo quântico – o “curvaton” – para definir as flutuações de densidade primordiais no universo jovem, restringindo o inflaton a conduzir apenas a hiperexpansão. O campo curvaton geraria as flutuações de densidade assimétricas que foram observadas e que sugerem que o espaço tem uma curvatura ligeiramente negativa em grandes escalas. Isto significa que, se grandes triângulos pudessem ser “desenhados” no espaço, os seus ângulos internos somariam menos que 180 graus. 
    Em um universo plano, os ângulos somariam 180 graus exatamente, e em um universo com uma curvatura positiva, somariam mais de 180 graus. Hoje, os físicos entendem que a forma do universo ainda não foi totalmente definida; vai depender do valor da densidade do universo. No cenário de Liddle e Cortês, a assimetria do CMB deriva de uma falta de uniformidade do universo em grande escala codificado no campo curvaton. Apesar de numerosas observações indicarem que o cosmos é plano, o novo modelo proposto, que os autores reconhecem ser ainda especulativo, pode explicar os desvios nos dados mais recentes obtidos pelos telescópios. Futuros experimentos com medidas de maior precisão podem determinar quem está certo.

Fonte: Hypescience

Lá vem o cometa ISON!


   O cometa ISON, o tão antecipado cometa do século, está atualmente decepcionando. Quando a sonda Mars Reconnaissance Orbiter com sua câmera HiRISE registrou fotos do visitante congelado, na última semana, os resultados foram um pouco decepcionantes. Muitos astrônomos estão começando a alertar que tudo que se criou sobre o cometa ISON pode ser um pouco de exagero. Como diz o caçador de cometas David Levy, “Cometas são como gatos, possuem caudas, e fazem exatamente o que querem”. Mas ainda existe chance do ISON dar um belo show. O cometa já é visível com bons telescópios em Terra, e continua a ganhar brilho à medida que mergulha em direção ao Sol, num encontro que irá acontecer no mês de Novembro. No início da manhã, do dia 8 de Outubro de 2013, o astrofotógrafo Adam Block apontou o Telescópio Schulman de 32 polegadas da Universidade do Arizona para o ISON e fez a bela foto acima. Ele escreveu: “Tenho certeza que mais imagens dele começarão a surgir à medida que seu brilho aumentar durante seu mergulho em direção ao Sol. Aqui iremos esperar que ele sobreviva a esse encontro e surja de forma espetacular do outro lado do Sol”. 

Fonte: Cienctec
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