25 de janeiro de 2013

Curiosity realiza primeiras observações noturnas com a MAHLI



   O Curiosity concretizou anteontem as suas primeiras observações noturnas com a câmara MAHLI (Mars Hand Lens Image). O alvo escolhido pela equipe da missão foi Sayunei, uma pequena rocha situada em John Klein, numa área previamente danificada pela roda dianteira direita do robô. O cenário foi iluminado com os Diodos Emissores de Luz ou LED (de Light Emitting Diode) branco e ultravioleta da MAHLI. De acordo com o investigador principal da MAHLI, Ken Edgett, as observações com iluminação ultravioleta tiveram como objetivo a procura de minerais fluorescentes em Sayunei. Os cientistas estão agora a analisar as imagens em busca de cores específicas na fluorescência induzida nos minerais da rocha, que possam dar pistas sobre a sua composição.

Fonte: AstroPT

Luas trabalhando



    A região do anel de Saturno das luas Prometeu e Pan, são ambas registradas pastorando seus respectivos anéis nessa imagem acima. Através de suas perturbações gravitacionais das partículas do anel nas suas proximidades, uma lua consegue manter uma lacuna no anel externo "A" enquanto a outra ajuda a manter um anel estreitamente confinado. A lua Prometeu (86 quilômetros de diâmetro), junto com Pandora (não observada na imagem) mantêm o estreito anel F visto na parte inferior esquerda da imagem. A lua Pan (28 quilômetros de diâmetro) mantém aberta a falha de Encke, onde ela se encontra mergulhada no centro. O brilhante ponto perto da borda interna da falha de Encke, é uma estrela em segundo plano na imagem. 
    Essa imagem foi feita com a sonda Cassini olhando em direção ao lado não iluminado dos anéis, com um ângulo de 29 graus acima do plano dos anéis. A imagem foi feita na luz violeta visível, com a câmera de ângulo estreito da Cassini, no dia 28 de Setembro de 2012. A imagem acima foi registrada a uma distância de aproximadamente 2.3 milhões de quilômetros de Pan e com o conjunto Sol-Pan-Cassini, em fase com ângulo de 98 graus. A escala da imagem acima é de 14 quilômetros por pixel. 
    A missão Cassini-huygens é um projeto cooperativo da NASA, da Agência Espacial Européia e da Agência Espacial Italiana. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, gerencia a missão para o Science Mission Directorate, da NASA em Washington, D.C. O módulo orbital Cassini e suas duas câmera a bordo foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imageamento é baseado no Space Science Institute em Boulder, no Colorado.

Fonte: NASA

24 de janeiro de 2013

O pólo norte de Vênus



A sonda Magalhães que orbitou o planeta Vênus de 1990 a 1994, foi capaz de espiar através das espessas nuvens venusianas e construir a imagem acima através da emissão e posterior detecção dos sinais de radar emitidos pelos seus instrumentos. Visível como uma brilhante mancha abaixo da parte norte central, está a montanha mais alta de Vênus, conhecida como Montes Maxwell. Outras feições notáveis entre elas numerosas montanhas, coroas, crateras de impactos, cadeias e fluxos de lava foram também observadas pela sonda Magalhães e aparecem nessa imagem. Embora o tamanho e a massa de Vênus seja similar à da Terra, sua espessa atmosfera rica em dióxido de carbono aprisiona o calor de modo que a temperatura na superfície do planeta atinja os nada confortáveis 450°C, calor suficiente para derreter o chumbo, num efeito estufa extremo e constante. O crédito da imagem acima é de SSV, MIPL, Equipe da Sonda Magalhães e NASA.

Fonte: NASA

Top 5 razões e teorias para você acreditar que vive em um Universo múltiplo


  O Universo em que vivemos pode não ser o único – talvez haja infinitos outros exemplares formando o chamado “multiverso”. E a física está aí para dar suporte teórico a esta idéia, por meio de várias teorias independentes entre si. Aqui está uma lista de cinco teorias científicas bem plausíveis sobre o assunto:

1. Universos infinitos:
    Os cientistas não têm certeza do formato do espaço-tempo, mas eles concordam que deve ser plano e se estende ao infinito. Mas se ele realmente durar para sempre, então logo ele começará a se repetir, pois há um número limitado de meios com que partículas podem se arranjar neste universo. Em outras palavras, se você procurar bem no espaço-tempo, você encontrará infinitas versões de si mesmo, sendo que algumas dessas cópias estão fazendo exatamente o que você está fazendo agora. Outras serão diferentes de você: elas podem estar apenas usando uma roupa diferente, ou podem estar morando em outro lugar, seguindo outra carreira, cuidando de outra família. Como o Universo observável só existe até onde a luz chega – ou seja, a uma distância de 13,7 bilhões de anos-luz, que é a idade do Universo – o espaço-tempo que há além dessa distância pode ser seu próprio universo separado. A idéia é que vários universos existem grudados um no outro em uma gigantesca colcha de retalhos de universos.

2. Universos-bolha:
    Além dos universos infinitos criados pelo crescimento sem fim do espaço-tempo, outros universos existem de acordo com a teoria da “inflação eterna”. A “inflação” no caso se refere à rápida expansão do universo após o Big Bang, como se fosse um balão. A “inflação eterna”, como proposta por Alexander Vilenkin, cosmólogo da Universidade Tufts, sugere que alguns universos continuam crescendo enquanto outros param, o que criaria vários “universos-bolha” isolados. No nosso universo, que não mais se expande rapidamente, é como uma pequena bolha em um grande espaço com outras bolhas que podem estar crescendo ou estar paradas como o nosso. Nesses universos, talvez as leis da física sejam diferentes, o que os torna lugares, no mínimo, interessantes.

3. Universos paralelos:
    Uma idéia recorrente em filmes de ficção, que surgiu da idéia de “mundos brana” – universos paralelos que ficam próximos, mas não encostados uns em relação aos outros. Quem propôs tal teoria foi Paul Steinhardt e Neil Turok, do Instituto Perímetro para Física Teórica da Universidade de Princeton em Ontário, Canadá. Segundo a proposta, muitas outras dimensões, além das três que conhecemos no espaço, existem. Ou seja, além da nossa “brana” tridimensional, outras branas tridimensionais podem existir flutuando em um espaço superiormente dimensional. O físico Brian Greene, da Universidade da Columbia, explica melhor a idéia em seu livro “The Hidden Reality” (A Realidade Oculta, em tradução livre): “O nosso universo é uma das, talvez, muitas ‘lajes’ flutuando em um espaço superiormente dimensional, como uma fatia de um grande pão cósmico”. A teoria vai além e sugere que os universos brana nem sempre estão paralelos e fora de alcance um do outro. Alguns podem vir a colidir, gerando novos big bangs e reiniciando-os de novo e de novo.

4. Universos filhos:
       Esta teoria vem da física quântica e sugere uma outra origem para múltiplos universos. A física quântica enxerga o mundo através de probabilidades e não de resultados definidos, e a matemática da teoria aponta que todos os resultados possíveis ocorrem cada qual em seu universo particular e separado. Por exemplo, se você precisa fazer uma escolha, como qual roupa usar, qual prato pedir ou qual programa assistir, são criados universos filhos, cada qual para a escolha que você poderia fazer. Conforme Brian escreveu em seu livro: “E em cada universo, há uma cópia de você testemunhando um ou outro resultado, pensando – incorretamente que a sua realidade é a única realidade”.

5. Universos matemáticos:
    Cientistas ainda debatem se a matemática é uma ferramenta para descobrir novos universos ou um universo próprio, enquanto que nossas observações de universo são percepções inexatas da natureza matemática deles. Se for assim, então a estrutura matemática que compõe o nosso universo não é o único universo possível, e todas as estruturas matemáticas existem em universos separados. Max Tegmark, do Instituto de Tecnologia do Massachusetts, que propôs esta idéia meio confusa, afirmou que “uma estrutura matemática é algo que você pode descrever de um jeito que é totalmente independente da bagagem humana. Eu realmente acredito que há um universo aí fora que pode existir independentemente de mim e que continuaria existindo mesmo que não houvesse humanos”.

Fonte: Jornal Ciência

23 de janeiro de 2013

Barnard e NGC 2170


   Um olhar fixo através da paisagem cósmica acima, esse mosaico telescópico, revela a beleza contínua de como as coisas são. A cena acima se espalha por aproximadamente 6 graus ou 12 luas cheias no céu do planeta Terra. Na parte esquerda da imagem, essa cortina vermelha de gás brilhante é uma pequena parte de um imenso arco de 300 anos-luz de largura. Conhecido como laço de Barnard, a estrutura é muito apagada para ser vista a olho nu. Essa estrutura é formada por explosões de supernovas ocorridas a muito tempo atrás e pelos ventos de estrelas massivas, além de ser traçada pela luz dos átomos de hidrogênio. O laço de Barnard localiza-se a aproximadamente 1.500 anos-luz de distância, aproximadamente no centro da Grande Nebulosa de Órion, um berçário estelar localizado ao longo das nuvens moleculares de Órion. Mas além dessa bela estrutura, podemos encontrar na imagem acima outros férteis campos estelares no plano da Via Láctea. Na parte direita da imagem de longa exposição, podemos encontrar a NGC 2170, um complexo empoeirado de nebulosas perto da vizinhança da nuvem molecular, localizada a aproximadamente 2.400 anos-luz de distância da Terra.

Fonte: APOD
   

Após fracasso em Marte, Rússia planeja conquistar a Lua


   A Rússia retomará em 2015 a conquista da Lua com o lançamento do aparelho orbital "Luna Glob" a partir da base de Vostochni, anunciou nesta terça-feira Vladimir Popovkin, diretor da Roscosmos, a agência espacial russa. "Em 2015, dentro do primeiro lançamento a partir da base de Vostochni, será posto em órbita o aparelho espacial 'Luna Glob'", disse Popovkin à agênciaInterfax. No módulo de descida, que se propõe estudar a exosfera da Lua e realizar também estudos astrofísicos, será instalado um equipamento para a busca de água e um robô para colher amostras de solo no satélite da Terra. A Roscosmos decidiu modificar sua estratégia centrada na conquista de Marte, após o fracasso em 2011 da missão da estação marciana "Fobos Grunt", que se propunha extrair amostras em uma das luas do planeta vermelho. Agora, a prioridade é a Lua e a Roscosmos se propõe a inaugurar a base Vostochni (Extremo Oriente russo), que diminuirá a carga da base de Baikonur no Cazaquistão, com o início da nova etapa do programa espacial russo. A Rússia também deve enviar em um futuro junto com a Índia a sonda "Luna Resource", que consistirá em uma plataforma com um equipamento de perfuração, cuja construção ficará a cargo do consórcio aeroespacial Lavochkin. A Índia fornecerá à missão o foguete portador e o veículo lunar "Rover", que será depositado na superfície da Lua por um módulo de descida russo. O objetivo da missão será recolher pó lunar e abrir caminho para o retorno do ser humano a esse satélite - que a Roscosmos calcula para 2020 - para depois construir uma estação permanente.

Fonte: Terra

Nebulosa do Caranguejo



   A Nebulosa do Caranguejo (também catalogado como Messier 1, NGC 1952, Taurus A) é um remanescente de supernova e uma nebulosa de vento de pulsar na constelação do Touro. A nebulosa foi primeiramente observada por John Bevis em 1731 e corresponde a uma brilhante supernova (SN 1054) registrada por astrônomos chineses e árabes em 1054. A nebulosa é a mais intensa fonte de raios X e gama para energias acima de 30 KeV, com fluxo de energia luminosa acima de 1012 eV. Dista a cerca de 6 500 anos-luz da Terra e tem um diâmetro de 11 anos-luz, expandindo-se a uma taxa de aproximadamente 1 500 quilômetros por segundo.
   No centro da nebulosa há o Pulsar do Caranguejo, uma estrela de nêutrons com 28 a 30 quilômetros de diâmetro, que emite pulsos periódicos de radiação que abrange quase todo o espectro eletromagnético, com uma frequência de 30,2 vezes por segundo, evidenciando uma rotação com período de apenas 33 milissegundos. Foi o primeiro objeto astronômico associado a uma explosão de supernova.
   Age como uma fonte de radiação para o estudo de corpos celestes que por vezes a ocultam. Na década de 1950 e 1960, a coroa solar foi mapeada a partir de observações das ondas de rádio da nebulosa que passaram através dela. Em 2003, a espessura da atmosfera de Titã, satélite de Saturno, foi medida através do bloqueio de raios-X provenientes da nebulosa pela atmosfera do satélite.

Fonte: Wikipédia

22 de janeiro de 2013

A estrela mais brilhante


    Sirius é a estrela mais brilhante do céu noturno. Ela brilha na constelação de Canis Major, e é visível para a maior parte dos observadores no céu do Hemisfério Norte durante os meses de inverno. No Hemisfério Sul, a estrela Sirius é visível para todos os locais ao norte do Círculo Antártico durante o verão. Localizada a uma distância aproximada de 8.6 anos-luz do Sol, Sirius é uma das estrelas mais próximas.
    Seu brilho intenso no céu é uma combinação da sua proximidade com o seu brilho intrínseco. Sirius poderia estar entre os alvos visíveis mais fáceis para a astronomia telescópica, mas o seu intenso brilho com magnitude de -1.46 faz dela difícil de ser imageada propriamente, já que processar os seus dados requer uma boa técnica. Contudo, Noel Carboni, conseguiu fazer uma bela imagem da estrela Sirius, como podemos ver acima. Essa imagem foi feita no dia 1 de Janeiro de 2013. Além de ter registrado muito bem a estrela Sirius, Noel conseguiu também registrar de forma espetacular as estrelas mais apagadas na vizinhança da Sirius.

Fonte: EPOD

Falhas obrigam Brasil a adiar lançamento de satélite


   O lançamento do satélite CBERS-3, previsto para ocorrer entre novembro e dezembro do ano passado, foi remarcado para maio ou junho de 2013 por causa de problemas técnicos na parte brasileira do projeto. Desenvolvido em parceria com a China, o satélite é peça fundamental do Programa Espacial Brasileiro e tem um custo estimado de US$ 125 milhões para cada país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. O problema está em uma série de conversores de energia comprados pelo Brasil de uma empresa americana por cerca de US$ 2,5 milhões. Vários conversores apresentaram falhas nos testes finais que antecedem o lançamento na China. Segundo o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, os equipamentos com problema foram substituídos por outros e submetidos a uma nova bateria de testes, o que atrasou o cronograma.

Fonte: Terra

O satélite congelado Phoebe de Saturno


    A verdadeira natureza de Phoebe é revelada com clareza surpreendente nesse mosaico de duas imagens feito durante o sobrevôo da sonda Cassini, ocorrido em 11 de Junho de 2004. A imagem mostra evidências para uma visão emergente que Phoebe pode ser um corpo rico em gelo, coberto com uma fina camada de material escuro. Pequenas crateras brilhantes na imagem são provavelmente feições bem jovens. Esse tipo de fenômeno tem sido observado em outros satélite congelados, como a lua Ganimedes de Júpiter. Quando os bólidos que formaram as crateras se chocaram com a superfície de Phoebe, as colisões escavaram o material jovem e brilhante, provavelmente o gelo, subjacente à camada superficial. Outra evidência para isso pode ser vista em algumas paredes de crateras onde o material mais escuro parece ter deslizado para baixo expondo um material mais claro. Algumas áreas da imagem que são particularmente brilhantes, especialmente perto da parte inferior direita são super expostas. Uma determinação precisa da densidade do satélite Phoebe foi um dos importantes resultados desse sobrevôo, o que ajudou os cientistas da missão Cassini a entenderem quanto da pequena lua é composto de gelo. Essa imagem espetacular foi obtida com o conjunto Sol-Phoebe-Cassini em fase com ângulo de 84 graus, e a uma distância de aproximadamente 32.500 quilômetros. A escala da imagem é de 190 metros por pixel.

                                                                                                                                        Fonte:Cienctec
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