30 de novembro de 2011

Jupiterianos Quentes


   
    A nova descoberta é de Maciej Konacki, feita no observatório Keck, no Havaí. Medindo o "bamboleio" causado pelo puxão gravitacional do planeta em sua estrela-mãe, o astrônomo pôde determinar a massa e a órbita aproximadas do dito cujo. Trata-se de um planeta gigante gasoso, como Júpiter, numa órbita extremamente pequena, um ano lá leva pouco mais de três dias.
    Acontece que, segundo todas as teorias de formação planetária, o astro encontrado ao redor da estrela principal do sistema HD 188753 não poderia estar lá.
    As teorias originais de como os planetas são construídos foram, óbvio, baseadas na arquitetura do Sistema Solar. A idéia é que planetas gigantes gasosos só possam se formar mais distantes da estrela, onde a água fica sempre congelada e há matéria suficiente para a formação do núcleo sólido que servirá de "ímã" para captar o gás necessário ao surgimento de um gigante gasoso. Isso explica muito bem porque Júpiter, Saturno, Urano e Netuno estão onde estão. Mas tudo ficou complicado quando começaram a descobrir os jupiterianos quentes.
    Há mais de trinta planetas fora do Sistema Solar já descobertos nessa condição pouco confortável, girando quase colados à estrela-mãe. São talvez a maior surpresa encontrada desde que se começaram a detectar planetas extra-solares, em 1995. A solução para "consertar" a teoria foi elaborar um esquema de migração planetária. Os jupiterianos quentes se formariam longe de seus sóis, mas depois migrariam para dentro, arrastando tudo que estivesse pela frente. A idéia até que serviu para explicar os jupiterianos quentes vistos até agora, embora não tenha ficado muito claro por que o nosso Júpiter não fez o mesmo estrago, destruindo a Terra no processo.

Fonte: AstroPT

28 de novembro de 2011

Lançamento da "Curiosity"


Deslizamento de terra no asteróide Vesta


   O asteróide Vesta é o lar de um dos mais impressionantes abismos do Sistema Solar. A imagem acima mostra perto do centro da tomada um abismo muito profundo com um desnível aproximado de 20 km desde o topo até a sua base. A imagem acima foi feita pela sonda robótica Dawn que começou a orbitar o pedaço de rocha espacial de 500 quilômetros de diâmetro no começo de 2011. A topografia da escarpa e das áreas ao redor indicam grandes deslizamentos de terra que podem ocorrer talude abaixo. A origem da escarpa ainda é algo desconhecido, mas partes da face do abismo devem ser muito antigas já que é possível ver que algumas crateras apareceram nela desde que ela foi criada. A sonda Dawn está agora terminando seu mapeamento feito a grande altitude e começará a descer para uma órbita mais baixa em forma de espiral para explorar melhor o campo gravitacional do asteróide. Durante o ano de 2012 está programado para que a sonda Dawn diga adeus ao asteróide Vesta e comece a sua longa jornada para o maior objeto do cinturão de asteróide, o Ceres.

Fontes: Megacurioso

MSL "Curiosity" a caminho de Marte


   A ULA (United Launch Alliance) levou a cabo o lançamento do Mars Science Laboratory, um rover batizado de Curiosity, que irá ajudar a desvendar os segredos de Marte. O lançamento teve lugar às 1502:00,237UTC do dia 26 de Novembro de 2011 e foi levado a cabo pelo foguetão Atlas-V/541 (AV-028) desde o Complexo de Lançamento SLC-41 do Cabo Canaveral, Flórida. A separação entre o Curiosity e o estágio Centaur ocorreu às 1546UTC. O objetivo da missão é o de determinar se a área da cratera Gale tem alguma evidência de ambientes habitáveis passados ou atuais. Estes estudos serão parte de um exame mais alargado dos processos passados e atuais na atmosfera de Marte e na sua superfície. As pesquisas irão utilizar 10 instrumentos transportados pelo rover e que irá suportar a sua utilização ao proporcionar a mobilidade, capacidades de aquisição de amostras, fornecimento de energia e comunicações. A massa total no lançamento foi de 3.893 kg, dos quais 899 kg correspondem ao Curiosity, 2.401 kg correspondem ao sistema de entrada, descida e aterragem (escudo aerodinâmico e estágio de descida abastecido), e 539 kg correspondem ao estágio de cruzeiro abastecido. O Curiosity transporta uma variada carga científica num total de 10 instrumentos (70 kg), sendo o Alpha Particle X-ray Spectrometer, a Chemistry and Camera, a Chemistry and Mineralogy, o Dynamic Albedo of Neutrons, o Mars Descent Imager, o Mars Hand Lens Imager, a Mast Camera, o Radiation Assessment Detector, a Rover Environmental Monitoring Station, e o Sample Analysis at Mars. Para o fornecimento de energia o Curiosity transporta um gerador termonuclear de radio-isótopos e baterias de íons de lítio. Se tudo correr bem, o Curiosity irá atingir o planeta vermelho entre as 0500UTC e as 0530UTC do dia 6 de Agosto de 2012, descendo a 4,5º latitude Sul e 137,4º longitude Este no interior da cratera Gale. A sua missão primária terá uma duração de 98 semanas (um ano marciano).

25 de novembro de 2011

Heliosfera


   A heliosfera é uma região periférica do Sol, preenchida pelo vento solar. A região é limitada pela heliopausa. Estudos desta região com instrumentos acondicionados nas espaçonaves do Programa Pioneer (Pioneer 10 e Pioneer 11) e do Programa Voyager (Voyager 1 e Voyager 2) confirmam que a heliosfera estende-se para além do sistema solar, possivelmente até uma distância de 100 U.A. (unidades astronômicas) a partir do Sol.
   O vento solar é uma corrente de partículas carregadas que viajam continuamente a partir do Sol em todas as direções. É como se esse "vento" inflasse uma gigantesca bolha no espaço - bolha esta que chamamos de heliosfera, a região do espaço dominada pela influência do Sol e no interior da qual ficam os planetas.
   Ao invés de estático no espaço, nosso Sistema Solar move-se velozmente ao redor do centro da Via Láctea, o que o faz colidir com "ventos interestelares," uma chuva de partículas emitidas pelas outras estrelas e pelo centro galáctico.
   Em um determinado ponto, ainda não precisamente localizado no espaço, o vento solar e o vento interestelar se encontram, equilibrando suas pressões e determinando a fronteira do Sistema Solar.

24 de novembro de 2011

Gigantesca Parede de Gás é Fotografada no Sol


   Uma gigantesca parede de gás se ergueu da superfície do Sol e é mostrada na imagem acima, feita em cores falsas pelo observador do Sol Stephen Ramsden. Conhecidas como proeminências, essas feições que surgem no Sol são ancoradas na superfície do Sol, mas podem se estender por muitos milhares de quilômetros dentro do espaço. “Se você assistir os vídeos dessas coisas, pode-se ver que elas estão em constante movimento”, disse Joseph Gurman, astrônomo solar da NASA que trabalha no Centro de Voos Espaciais Goddard em Maryland. “O material, na verdade não se mantém sustentado por muito tempo. Ele está constantemente sendo substituído”. Enquanto que as proeminências comuns, esse outro tipo de feição capturadas em recentes imagens por observadores do Sol em todo o mundo são normalmente altas e parecem estar sendo ejetadas no espaço, completa Gurman. Gurman estima que essa proeminência em particular tem aproximadamente 100.000 quilômetros de altura, algo em torno de oito vezes a largura da Terra. A seção escura que aparece na parte inferior da foto é a superfície do Sol, como o fotógrafo escureceu artificialmente o disco solar, outras feições não podem ser observadas, esse escurecimento foi proposital para realçar esse tipo de proeminência.

Recebido Sinal da Fobos-Grunt


   Uma estação da ESA recebeu um sinal proveniente da sonda russa Fobos-Grunt. O sinal foi recebido durante uma de quatro tentativas de comunicar com a sonda e aonteceu quando esta esteve iluminada pelo Sol. Os especialistas russos e europeus irão continuar a trabalhar para determinar a melhor forma de estabelecer uma ligação de comunicações fiável com a sonda. Ao contrário do que aconteceu com a situação após o lançamento, a agência espacial russa, Roscosmos, foi extremamente rápida a confirmar este boa notíca. A fobos-Grunt foi lançada no dia 8 de Novembro, mas um problema impediu que fosse propulsionada para Marte a partir da sua órbita inicial.

Nebulosa M1-67


   Essa imagem do Telescópio Espacial Hubble mostra a nebulosa M1-67 ao redor da estrela WR124 com bolhas de gás brilhantes com 100 bilhões de milhas de largura localizada a 15.000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Sagittarius. Cada bolha tem aproximadamente 30 vezes a massa da Terra. A estrela WR124 é envolta por aglomerados quentes de gás que estão sendo ejetados no espaço a velocidades superiores a 100.000 milhas por hora sem uma estrutura de concha geral. A estrela massiva central é uma estrela do tipo Wolf-Rayet, uma estrela que pertence a uma classe extremamente rara de estrelas muito quentes de vida curta que está passando por uma violenta fase de transição, fase essa caracterizada pela forte emissão de massa. As bolhas podem resultar de ventos estelares furiosos que não fluem de maneira suave no espaço, mas sim fluem com instabilidades que fazem com que ele se aglomere em determinados locais. Estima-se que a nebulosa tenha uma idade não maior que 10.000 anos, o que significa que ela é muito jovem e que ainda não se chocou com os gases em compressão no meio interestelar ao redor. À medida que as bolhas esfriam elas eventualmente dissiparão no espaço e por isso não representam uma ameaça para as estrelas vizinhas.

22 de novembro de 2011

Nebulosa da Formiga


   A Nebulosa da Formiga (formalmente conhecida como Mz 3 ou Menzel 3) é uma nebulosa planetária na constelação de Norma distante cerca de 3000 anos luz da Terra. O seu nome provém da sua forma, que recorda o tórax e a cabeça de uma formiga.   A Nebulosa da Formiga, uma nebulosa bipolar, é formada por um núcleo brilhante e, pelo menos, quatro fluxos de matéria diferentes. Foram identificados como: um par de brilhantes lóbulos bipolares, dois fluxos opostos muito colimados em forma de coluna, um sistema cônico de estrutura radial e um ténue fluxo radial com a forma de anel.   Alguns investigadores acreditam que a Nebulosa da Formiga alberga uma estrela simbiótica no seu centro. Uma segunda possibilidade é que a virada da estrela moribunda provocasse que o seu intenso campo magnético se enrolasse de um modo complexo; ventos com carga e com velocidades de 1000 km/s -similares ao vento solar, mas muito mais densos- podem ter seguido linhas de campo torcidas no seu caminho para o exterior. Estes densos ventos podem tornar-se visíveis pela luz ultravioleta proveniente da estrela central ou por colisões supersônicas com o gás ambiental que excita o material com fluorescência. Se bem que nenhuma nebulosa é realmente similar a ela, a Nebulosa M2-9 tem certo parecido, embora a velocidade do fluxo na Nebulosa da Formiga é até 10 vezes maior que em M2-9.   A Nebulosa da Formiga foi descoberta por Donald Menzel em 1922.

Nebulosa da Aranha Vermelha


   NGC 6537 é uma nebulosa planetária na constelação de Sagitário cerca de 3000 anos luz da Terra. É conhecida também com o nome de Nebulosa da Aranha Vermelha.
   NGC 6537 é uma nebulosa com dois lóbulos simétricos, originados pela atração gravitacional de uma anã branca e uma estrela acompanhante, ambas as invisíveis na imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble. Emitem uma enorme quantidade de raios X que não é observada, ao ficar fora do espectro visível.
   A anã branca central, remanente compacto da estrela original, gera um forte vento estelar muito quente (~10 000 K) com uma velocidade de 2500-4000 km/s, que gerou ondas com picos de 100 000 milhões de quilômetros de longo.Estas ondas são originadas por choques supersônicos, formados quando o gás é comprimido e esquentado pelos lóbulos expandindo-se a grande velocidade. Os átomos capturados nestas colisões emitem a luz mostrada na imagem. Com uma temperatura estimada de pelo menos 500 000 K, é uma das estrelas mais quentes conhecidas.

21 de novembro de 2011

Lançamento da nova missão a Marte é adiado em um dia


   A semana nem começou direito e já temos uma notícia não lá muito boa. A NASA informou que o lançamento do novo veículo que estudará o planeta Marte foi adiado em um dia, esse adiamento, segundo a agência permitirá que os engenheiros possam trocar uma bateria suspeita no veículo Atlas 5 que irá lançar a sonda. A bateria é parte do sistema que seria usado para destruir o foguete se ele sofresse um sério dano durante o lançamento e começasse a desviar ameaçando áreas povoadas ao longo da costa da Flórida. A NASA tem a esperança de que essa nova missão a Marte, chamada de Mars Science Laboratory que estava planejada para começar a sua jornada de 9 meses rumo ao Planeta Vermelho na próxima sexta-feira, dia 25 de Novembro de 2011, possa começar no sábado, dia 26 de Novembro de 2011, às 11:02 da manhã, hora de Brasília. A missão Mars Science Laboratory, leva junto a sonda robótica Curiosity, essa sonda foi desenvolvida para passar um ano marciano em atividade, o que é equivalente a dois anos terrestres, vasculhando uma área na conhecida Cratera Gale, com o objetivo principal de determinar se nesse local existiram em algum momento da história de Marte as condições favoráveis para o surgimento e desenvolvimento da vida. A imagem acima mostra o Mars Science Laboratory sendo içado até o topo do seu foguete Atlas 5 na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral na Flórida no dia 3 de Novembro de 2011 em preparação para o lançamento da missão que deve ocorrer mesmo com esse adiamento ainda no fim de semana.

19 de novembro de 2011

Quasar


   Um quasar (abreviação de quasi-stellar radio source, ou fonte de rádio quase-estelar) é um objeto astronômico distante e poderosamente energético com um núcleo galáctico ativo, de tamanho maior que o de uma estrela, porém menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia. Quasares foram primeiramente identificados como fontes de energia eletromagnética (incluindo ondas de rádio e luz visível) com alto desvio para o vermelho (redshift), que eram puntiformes e semelhantes a estrelas, em vez de fontes extensas semelhantes a galáxias. Os quasares são os maiores emissores de energia do Universo. Um único quasar emite entre 100 e 1000 vezes mais luz que uma galáxia inteira com cem bilhões de estrelas.
   Não se encontram quasares na nossa galáxia. Existem evidências de que os quasares se afastam da Via Láctea e que podem expelir parte de sua massa em jatos (formados por partículas de alta energia) de velocidade próxima a da luz. Só foi possível perceber sua existência porque eles emitem ondas de rádio captáveis por nossos radiotelescópios. As imagens que são mostradas não são digitais e sim apenas uma representação dedutiva de seu molde.
   Enquanto houve inicialmente alguma controvérsia quanto à natureza destes objetos — até tão recentemente quanto os anos 1980, não havia um consenso sobre isto — há agora um consenso científico de que um quasar é uma região compacta com 10 a 10,000 vezes o raio de Schwarzschild do buraco negro supermassivo de uma galáxia, energizada pelo seu disco de acreção.

Fonte: APOD

Buraco Branco


   Em Astrofísica, Buraco branco é um objeto teórico previsto pela teoria da relatividade que funciona um buraco negro tempo-invertido. Como um buraco negro é uma região no espaço de que nada pode escapar, a versão tempo-invertida do buraco negro é uma região no espaço em que nada pode cair.
   Os buracos brancos aparecem como parte de uma das soluções de Karl Schwarzschild para as equações da relatividade geral de Einstein, em que é descrito um buraco de minhoca de Schwarzschild. Em uma das pontas do buraco de minhoca há um buraco negro sugando matéria, luz e tudo mais, e, na outra ponta, um buraco branco, criando matéria e luz. Mesmo que isso possa dar a entender que os buracos negros em nosso universo possam se conectar a buracos brancos em outros lugares, isso não é verdade por duas razões. Primeiro, porque os buracos de minhoca de Schwarzschild são instáveis, desconectando-se assim que se formam. Em segundo lugar, os buracos de minhoca de Schwarzschild são uma solução válida apenas enquanto nenhuma matéria interage com o buraco.
   A existência de buracos brancos desconectados de buracos negros é duvidosa, já que parecem violar a segunda lei da termodinâmica.Ou seja, buracos brancos são entidades físicas matematicamente viáveis, o que não quer dizer que existam na natureza.

Fonte: Hypescience

Buraco Negro


   De acordo com a Teoria Geral da Relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo causada por uma fonte altamente massiva e compacta. Um buraco negro é limitado pela superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar. O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que atinja seu horizonte de eventos, atuando assim, como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica.Acredita-se também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional a massa do buraco negro, de modo que observar-se a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas compáráveis às das estrelas.
   Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio de sua interação com a matéria em sua vizinhança. Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito a detecção da grande quantidade de radiação emitida quando matéria proveniente de uma estrela companheira espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.
   Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super massivos no centro de galáxias massivas. Há indícios de que no centro da própria Via Lactea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.

18 de novembro de 2011

Nebulosa Carina


  Esse monstro interestelar está sendo destruído de dentro para fora. Uma estrela que fica ali dentro está lentamente acabando com esses pilares de poeira. Eles são feitos de gás e poeira interestelar e medem cerca de um ano luz de comprimento.
   A estrela não é visível, pois está coberta pela poeira opaca, mas está conseguindo dispersar a nuvem ejetando raios energizados de partículas. “Batalhas” parecidas estão sendo travadas através de toda a nebulosa, que é uma área de formação de estrelas.
  No fim, as estrelas irão destruir essas nuvens de poeira e formar um aglomerado de estrelas na área da nebulosa que, hoje, é um berçário de novos astros. Esses pontos cor-de-rosa são novas estrelas que já se libertaram da nebulosa.
   A imagem foi feita pelo telescópio Hubble, que está completando 20 anos “de serviço”.
  O nome técnico dos jatos emitidos pela estrela é Herbig-Haro. Como uma estrela cria um Herbig-Haro ainda está em discussão mas suspeita-se que envolva um disco de acreção girando em volta de uma estrela central. Um Herbig-Haro pode ser observado diagonalmente na foto.

A NGC 7822 em Cepheus


   Estrelas jovens e quentes e pilares cósmicos são vistos povoando o interior da NGC 7822. Na borda de uma gigantesca nuvem molecular localizada na direção da constelação do céu do norte, Cepheus, a brilhante região de formação de estrelas localiza-se a aproximadamente 3.000 anos-luz de distância da Terra. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e formas escuras são destacadas nessa paisagem celeste colorida. A imagem inclui dados de filtros de bandas curtas, mapeando a emissão de oxigênio atômico, hidrogênio e enxofre nas tonalidades azul, verde e vermelho respectivamente. A emissão atômica é energizada pela radiação energética proveniente das estrelas quentes, estrelas as quais vento e radiação também esculpem e causam a erosão das formas mais densas dos pilares. As estrelas poderiam ainda se formar dentro dos pilares pelo colapso gravitacional, mas à medida que os pilares sofrem uma erosão completa, qualquer formação de estrelas será cortada desde o seu reservatório. O campo imageado acima se espalha por aproximadamente 40 anos-luz.

17 de novembro de 2011

Plêiades e Hyades


   
A cena cósmica reproduzida acima se estica por quase 20 graus através da gentil constelação do Leão. A cena acima começa nas Plêiades e termina nas Hyades, dois dos mais bem conhecidos aglomerados estelares que podem ser vistos nos céus do planeta Terra. À esquerda está o amável aglomerado estelar das Plêiades que se localiza a aproximadamente 400 anos-luz de distância da Terra. Na sua visão mais familiar, esse aglomerado brilha através de nuvens empoeiradas que espalham a luz azul das estrelas. À direita, a forma em V das Hyades mostra que esse aglomerado é mais espalhado se comparado com a forma compacta das Plêiades, além de se localizar muito mais perto, a apenas 150 anos-luz de distância da Terra.
O aglomerado das Hyades parece estar ancorado pela brilhante estrela gigante vermelha Aldebaran que aparece no céu com seu brilho característico amarelado. Mas a estrela Aldebaran localiza-se a somente 65 anos-luz de distância da Terra, mas por uma coincidência a estrela parece estar alinhada com as Hyades. Nuvens de poeira apagadas são encontradas perto da borda da chamada Nuvem Molecular de Touro e também são evidentes nesse mosaico construído a partir de 12 imagens. O vasto campo de visão acima também inclui a jovem estrela T Tauri e a nebulosa variável de Hind localizada a aproximadamente 4 graus à esquerda de Aldebaran no céu.

Fonte: Hypescience

16 de novembro de 2011

Anãs Y




São as anãs Y estrelas quase impossíveis de serem observadas por telescópios ópticos normais. Mas com estes dados coletados pelo WISE a partir de ondas infravermelhas, os astrônomos conseguiram descobrir pela primeira vez seis anãs Y a 40 anos-luz de distância do Sol. Esta procura pelas anãs Y durava mais de uma década.
As anãs Y são as mais frias das anãs-marrons, estrelas que são consideras como “falhas” já que não possuem massa suficiente para brilharem como o Sol. No núcleo dessas estrelas os átomos não se fundem e não conseguem gerar luz visível própria. Ao invés disso, elas vão se esfriando e desaparecendo com o tempo, liberando apenas raios infravermelhos. Até agora, a missão WISE já encontrou 100 novas anãs-marrons no espaço.

Fonte: APOD

11 de novembro de 2011

Nebulosa Butterfly

   
   A foto foi feita pela câmera Wide Field 3 (WFC3), um novo equipamento do telescópio Hubble. O conjunto luminoso foi batizado de NGC 6302, ou Butterfly Nebula (Nebulosa Borboleta). Os especialistas informam que é uma espécie de caldeirão de gás a mais de 20 mil graus celsius, viajando a 965 mil Km por hora. No centro da NGC 6302, existe uma estrela que já teve cinco vezes a massa do Sol e está diminuindo, morrendo enquanto libera gases, numa radiação ultravioleta, raios brilhantes no espaço. A câmera WFC3 foi instalada por astronautas da Nasa em maio passado, durante missão de reparos do Hubble. A NGC 6302 está na nossa galáxia Via Láctea, a 3 mil e 800 anos anos-luz da constelação de Escorpião. A Borboleta Nebulosa se estende por mais de dois anos-luz, que é aproximadamente a metade da distância do Sol à estrela mais próxima, Alfa Centauro. Esta estrela está a apenas pouco mais de quatro aninhos-luz da Terra. Vale lembrar: a luz viaja a 300 mil km por segundo e o Sol está a apenas alguns minutinhos-luz da terra. 

Nebulosa Cabeça da Bruxa


   IC 2118 (também conhecida como Nebulosa Cabeça de Bruxa, devido à sua forma), é uma nebulosa de reflexão extremamente fraca. Acredita-se que um resíduo de supernova antiga ou nuvem de gás iluminada por estrelas próximas a supergigante Rigel da constelação de Órion
   Fica na constelação Eridanus, cerca de 900 anos-luz da Terra. A natureza das partículas de poeira, refletindo a luz azul melhor do que o vermelho, é um fator em dar o Cabeça de Bruxa sua cor azul. Observações mostram que a emissão de monóxido de carbono em toda parte substancial desta nebulosa é um indicador da presença de nuvens moleculares e a formação de estrelas na nebulosa.

10 de novembro de 2011

Nebulosa da Tarântula


   Nebulosa da Tarântula (também conhecida como 30 Dourados ou NGC 2070) pertence à Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Peixe-Espada. Ela é a maior nebulosa de emissão que pode-se ver no céu e é também uma das maiores regiões de formação estelar (chamadas de região H II) de que se tem conhecimento. Inicialmente pensou-se que se tratava de uma grande estrela, mas em 1751 Abbe Lacaille identificou-a como uma nebulosa.
   Essa nebulosa possui uma magnitude aparente de 8. Considerando sua distância aproximada de 160.000 anos-luz, é um objeto extremamente luminoso. Na verdade, é a região estelar conhecida mais ativa no Grupo Local de galáxias (aquelas que não apresentam um movimento de distanciamento da Via Láctea por estarem ligadas entre si por suas forças gravíticas).
   Em seu centro, há um enclave extremamente compacto de estrelas jovens e quentes (catalogado como R 136), tendo a maioria delas de 2 a 3 milhões de anos, produz a maior parte da energia que torna a nebulosa visível e contribui para a forma aracnídea dos filamentos dessa nebulosa, por conta do vento emanado das explosões estelares.

Nebulosa de Órion


   A nebulosa de Órion, também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra entre 1500 e 1800 anos-luz do Sistema Solar. Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc em 1610 (anteriormente havia sido classificada como estrela - Theta Orionis). Existem muitas outras (fracas) nebulosas ao redor da nebulosa Orion e existem muitas formações de estrelas na região. A nebulosa Orion é, provavelmente, a nebulosa mais ativamente estudada do céu. O seu nome provém da sua localização na constelação Orion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70 K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio.
   No céu de verão do hemisfério sul é simples identificar a nebulosa como uma mancha difusa na região entre as "Três Marias" e as estrelas Rigel e Saiph, no interior da constelação de Órion. Qualquer telescópio, mesmo de pequeno alcance, pode identificar a Nebulosa de Órion.
   A Nebulosa de Órion é um dos objetos mais fotografados no céu noturno e está entre os objetos celestes mais estudados intensamente. A nebulosa revelou muito sobre o processo de como estrelas e sistemas planetários são formados a partir de nuvens de colapso de gás e poeira.

NGC 2818


   NGC 2818 é uma nebulosa planetária situada na constelação austral de Pyxis. Grande parte da nebulosa é constituída pelos gases expulsos pelas camadas exteriores de uma estrela no final da sua vida. Esta estrela é uma anã branca situada no centro da nebulosa.
  Amiúde é citado como um membro de um aglomerado estelar aberto,porém, as diferenças entre a velocidade radial da nebulosa planetária e este cúmulo aberto sugestionam um alinhamento aparente dos dois astros provocado apenas pela nossa posição no espaço. O caso é outro exemplo de um par superposto, unindo-se ao famoso caso de NGC 2438 e M46.
  Em parte devido à sua pequena massa total, os aglomerados estelares abertos apresentam uma coesão relativamente pobre. Em consequência, os aglomerados estelares abertos tendem a ficar dispersos após um tempo relativamente curto, normalmente de cerca de 10 milhões de anos, devido a influências gravitativas externas além de outros fatores. Em condições excepcionais, os aglomerados abertos podem permanecer intatos até 100 milhões de anos.
   Os modelos teóricos predizem que as nebulosas planetárias se podem formar por estrelas da sequência principal dentre 1 e 8 massas solares, o qual põe a sua idade em 40 milhões de anos ou mais. Embora haja poucas centenas de cúmulos abertos a conhecer nessa categoria de idade, várias razões limitam as possibilidades de encontrar um membro de um aglomerado estelar aberto numa fase de nebulosa planetária. Uma delas é que a fase de nebulosa planetária das estrelas mais massivas que pertencem a grupos mais novos é apenas da ordem de milhares de anos. Até a data, nenhuma associação verdadeira foi estabelecida entre os aglomerados estelares abertos e as nebulosas planetárias.

9 de novembro de 2011

A Nebulosa Crescente


   A Nebulosa Crescente, ou a NGC 6888 é uma bolha de gás entalhada no meio interestelar por uma estrela incrivelmente energética conhecida como Wolf-Rayet, ou W-R, nome dado depois que dois astrônomos as descobriram pela primeira vez. Através de um telescópio de 8”, é possível ver a estrela W-R facilmente. A nebulosa mede 18’ por 13’. A estrela W-R brilha com uma magnitude 7 no centro da NGC 6888. Para se conseguir essa imagem final, foi necessário empilhar catorze imagens feitas cada uma com 7 minutos de exposição.

O Cometa C/2011 L4


   O cometa C/2011 L4 (PANSTARRS) foi descoberto por astrônomos (nunca por pseudos, que esses nunca descobrem nada) dia 5 de Junho de 2011. Neste momento está muito longe – para lá de Júpiter. Por isso, nem se vê. No entanto, chegará ao interior do sistema solar, e atingirá o periélio em Março de 2013. Nessa altura, deverá ter uma magnitude de 0, o que vai permitir que todos nós o possamos ver a olho nu no céu. Este cometa não representa qualquer perigo. O cometa vai passar mais perto da Terra em 5 de Março de 2013. A distância será 1,1 UA. Ou seja, a menor distância do cometa à Terra irá ser semelhante à distância do Sol à Terra.

Fonte: APOD

Asteróide 2005 YU55 Passa Pela Terra


   O asteróide 2005 YU55 passou pela Terra ontem, dia 8 de Novembro de 2011, não apresentando perigo. A rocha espacial com um diâmetro aproximado de 400 metros, passou pela vizinhança da Terra numa distância entre a Terra e a Lua. Embora a passagem de rochas menores perto da Terra não seja muito incomum, de fato pequenos pedaços de rochas vindos do espaço se chocam com a Terra diariamente, uma rocha tão grande como essa não passava perto da Terra desde 1976. Se o asteróide 2005 YU55 se chocasse com a Terra ele causaria um tremor de magnitude sete e deixaria como marca uma cratera do tamanho de uma cidade. Um estrago maior aconteceria se o asteróide 2005 YU55 caísse no oceano, onde causaria uma grande tsunami. A imagem acima, é uma imagem feita com radar pelo rádio telescópio de Goldstone do Deep Space Network na Califórnia. O asteróide 2005 YU55 só foi descoberto em 2005, indicando que outros asteróides potencialmente perigosos podem estar vagando pelo Sistema Solar relativamente próximos à Terra e que ainda não foram detectados. Objetos como o asteróide 2005 YU55 são difíceis de serem detectados pois eles são muito apagados e se movem a uma grande velocidade. Contudo, a habilidade humana de vasculhar o céu para detectar, catalogar e analisar esses objetos tem aumentado de forma notável nos ultimos anos.

Fonte: APOD

Região de Formação de Estrelas S106


   A estrela massiva IRS 4 está começando a expandir suas asas. Nascida somente a aproximadamente 100.000 anos atrás, o material ejetado por essa estrela recém nascida está formando a nebulosa chamada de Nebulosa Sharpless 2-106, ou S106, mostrada acima. Um grande disco de poeira e gás orbitando a chamada Infrared Source 4 (IRS 4), visível em vermelho escuro e próximo ao centro da imagem, dá à nebulosa a sua forma de borboleta ou ampulheta. O gás da S106 próximo à IRS 4 age como uma nebulosa de emissão à medida que emite a luz após ela ser ionizada, enquanto que a poeira longe da IRS 4 reflete a luz da estrela central e então age como uma nebulosa de reflexão. Uma inspeção detalhada de imagens como essa tem revelado centenas de estrelas do tipo anã marrom de baixa massa espalhadas no gás da nebulosa. A S106 se expande por aproximadamente 2 anos-luz e localiza-se a aproximadamente 2.000 anos-luz de distância na direção da constelação do Cisne (Cygnus).

Arp 272 – Duas Grandes Galáxias em Colisão


   Unindo braços espirais, duas grandes galáxias em colisão aparecem neste extraordinário retrato cósmico construído com dados de imagens do Hubble Legacy Archive (Arquivo do Legado do Hubble). 
   Registrada como Arp 272 no Atlas de Galáxias Peculiares do astrônomo Halton Arp, a dupla também é conhecida como NGC 6050, próxima do centro, e IC 1179 acima à direita. Uma terceira galáxia, provavelmente também parte do sistema em interação, pode ser percebida acima e à esquerda da grande espiral NGC 6050. Elas estão a uns 450 milhões de anos-luz de distância no Aglomerado de Galáxias de Hércules. 
   A essa distância estimada, a foto se estende por mais de 150 mil anos-luz. Embora este cenário pareça mesmo peculiar, entende-se agora que as colisões entre galáxias e sua eventual fusão são algo comum, sendo que Arp 272 representa uma fase neste inevitável processo. Na verdade, sabe-se que a espiral próxima de nós, a Galáxia Andrômeda, está se aproximando da nossa própria galáxia e Arp 272 pode oferecer um vislumbre da colisão, no futuro distante, entre Andrômeda e a Via Láctea.

8 de novembro de 2011

Astrônomos Capturam Imagem de Planeta em Formação


   Astrônomos capturaram a primeira imagem direta de um planeta nascendo. O planeta, chamado de LkCa 15 b, está sendo formado a partir de poeira e gás que circundam uma estrela de 2 milhões de anos a aproximadamente 450 anos-luz da Terra.
   Cientistas estimam que o planeta começou a se formar cerca de 50 mil a 100 mil anos atrás. Isso o torna o planeta mais jovem já observado. O detentor do recorde anterior era cinco vezes mais antigo.
   Observar planetas enquanto eles estão se formando pode ajudar os cientistas a entenderem como se dá o início da vida em planetas relativamente próximos de estrelas. Ao invés de suposições, os astrônomos estão podendo acompanhar um planeta em formação na prática.
   Outros planetas também podem estar se formando em torno da mesma estrela. Agora, astrônomos estão tentando detectá-los.
   A equipe de pesquisadores descobriu o planeta enquanto pesquisavam 150 jovens estrelas empoeiradas. Isso levou a um estudo mais concentrado de seis estrelas. A estrela LkCa 15 – o planeta tem o mesmo nome de sua estrela – foi o segundo alvo da equipe. Eles imediatamente perceberam que estavam observando algo novo, então focaram especialmente na estrela até detectarem o planeta.

7 de novembro de 2011

Nebulosa da Lagoa e Seu Penhasco Austral


    Cumes brilhantes e nuvens de poeira formam essa imagem tirada nas proximidades da região formadora de estrelas “M8”, também conhecida como Nebulosa da Lagoa. A foto cobre uma área da região, por vezes chamada de “penhasco austral”, que tem cerca de 20 anos-luz.
  A lagoa cósmica fica a cerca de 5.000 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Sagitário e no centro da nossa galáxia, Via Láctea. A foto foi tirada pelo telescópio Gemini Sul, da NASA.
  A figura, altamente detalhada, explora a associação de várias estrelas recém-nascidas encaixadas nas pontas das nuvens brilhantes de aros e objetos Herbig-Haro. Abundantes em regiões de formação estelar, objetos Herbig-Haro são poderosos jatos emitidos por estrelas jovens no processo de formação de calor em torno de nuvens de gás e poeira.

IC 1795


   
Esta nítida imagem cósmica caracteriza-se por brilhantes nuvens de gás e de poeira escura em IC 1795, uma região formadora de estrelas situada no norte da constelação de Cassiopeia. Também catalogada como NGC 896, os detalhes marcantes da nebulosa, mostrados em sua dominante cor avermelhada, foram capturados utilizando uma câmera sensível, e longas exposições que incluem dados provenientes de um filtro de banda estreita. O filtro transmite apenas luz na faixa do hidrogênio-alfa, a luz vermelha dos átomos de hidrogênio. Ionizado pela luz ultravioleta vinda de estrelas jovens, o átomo de hidrogênio emite a luz H-alfa característica quando seu único eletron é recapturado e sofre a transição para estados mais baixos de energia. Não tão longe do famoso Aglomerado Duplo em Perseu, IC 1795 se localiza próximo a IC 1805, a Nebulosa do Coração, como parte de um complexo de regiões formadoras de estrelas que se situa na borda de uma grande nuvem molecular. Localizado a apenas cerca de 6.000 anos luz de distância, o grande complexo de formação estelar se estende ao longo do braço espiral de Perseu, da nossa Galaxia da Via Láctea. A essa distância, esta imagem abrangeria cerca de 70 anos luz através da IC 1795.

Fonte: Hypescience

6 de novembro de 2011

Nebulosa da Bolha


   NGC 7635, a nebulosa da bolha , está sendo empurrada para fora pelo vento estelar da estrela central maciça BD+602522 . Ao lado, no entanto, vive uma gigante nuvem molecular , visível à direita. Neste lugar no espaço, uma força irresistível encontra um objeto imóvel de uma maneira interessante. A nuvem é capaz de conter a expansão do gás da bolha, mas leva um tiro pela radiação quente da bolha e estrela central. A radiação aquece regiões densas da nuvem molecular fazendo-a brilhar. A Nebulosa da Bolha , na foto em cores cientificamente mapeados para trazer contraste, é cerca de 10 anos-luz de diâmetro e parte de um muito complexo maior de estrelas. nebulosa da bolha pode ser visto com um telescópio pequeno em direção a constelação da Rainha da Aethiopia (Cassiopeia).

5 de novembro de 2011

HH-222: A Nebulosa da Cachoeira


   A estrutura visto na região de NGC 1999 , o complexo de nuvens moleculares em Orion , é uma das estruturas mais misterioso encontrado no céu.O fluxo de gás alongado, chamado HH-222, fica a cerca de 10 anos-luz de distância e emite um número invulgar de cores.
   Uma hipótese é que o gás de filamento é resultado de vento impactando uma jovem estrela em uma nuvem molecular nas proximidades. Isso não explica, no entanto, porque a queda d’água e outras correntes mais fracas parecem convergir em uma única fonte de rádio brilhante, mas não térmicos é no canto superior esquerdo da estrutura curvada.
   Outra hipótese é que a fonte de rádio estranho se origina em um  sistema binário contendo uma anã branca ou um hotestrela de nêutrons ou um buraco negro , ea cachoeira é apenas uma explosão do sistema de energia.

Multiverso



  Teoria do multiverso é um termo usado para descrever um hipotético grupo de todos os universos possíveis; geralmente usado na ficção científica, embora também como consequência de algumas teorias científicas, para descrever um grupo de universos que estão relacionados (universos paralelos). A ideia de que o universo que se pode observar é só uma parte da realidade física deu luz a definição do conceito "multiverso".
   O conceito de Multiverso tem suas raízes na moderna Cosmologia e na Teoria Quântica e engloba várias ideias da Teoria da Relatividade de modo que pode ser possível a existência de inúmeros Universos onde todas as probabilidades quânticas de eventos ocorrem. Simplesmente há espaço suficiente para acoplar outros universos numa estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso.
    Os Universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas de sabão flutuando num espaço maior. Alguns seriam até interconectados entre si por buracos negros ou de buracos de minhoca.
   Devido ao facto da teoria quântica ser em sua grande parte teórica, impossibilita, atualmente, qualquer tipo de prova tecnicamente real, como a prova visivel do conceito Multiverso. Imagina-se um esquema em que todas as bolas de sabão se agregavam mutuamente por uma infinita vastidão. O conceito de Multiverso implica numa contradição em relação a atual busca pela teoria do Campo Unificado, uma vez que em cada Universo ("bolha de sabão") pode-se imaginar que haja diferentes Leis Físicas.
  As diferentes Teorias de Multiverso também são utilizadas para contraposição à teoria do Design Inteligente e seu Argumento da Improbabilidade ou Argumento do Universo Bem Ajustado. Ou seja, são utilizadas como explicação para a improbabilidade estatística das leis da física (constantes físicas fundamentais, relatividade das forças nucleares, eletromagnetismo, gravidade entre partículas fundamentais, etc) serem tão bem ajustadas para permitirem a construção do universo tal qual o conhecemos. Se existem múltiplos universos, em um número muito grande, a probabilidade de pelo menos um deles se desenvolver de forma a possibilitar a vida se torna plausível.
  No entanto, não foram registradas evidências observáveis destas teorias e suas atuais formulações não podem ser consideradas científicas, visto que não prevem mecanismos de experimentação, e não podem ser comprovadas.
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