Pode-se passar anos observando a Lua e dificilmente você verá alguma mudança no nosso satélite natural. Sem medo, podemos dizer que todas as crateras e todas as formações que vemos hoje na Lua sempre estiveram ali. Graças a sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, ou LRO da NASA, é possível agora se conhecer a evolução do nosso satélite e a história escondida por ele, desde seu nascimento até a atualidade. A hipótese mais aceita da formação da Lua é que ela se originou como o resultado de um grande impacto, ou seja, um corpo celeste do tamanho de Marte, aproximadamente se colidiu com a jovem Terra, arrancando material dela e colocando esse material em sua órbita, material esse que se fundiu para formar a Lua. Acredita-se que esse tipo gigantesco de impacto era comum no início do Sistema Solar. A grande quantidade de energia liberada por esse grande impacto e a subsequente fusão do material na órbita da Terra pode ter derretido a camada superficial da Terra, formando um oceano de magma. A recém formada Lua pode também ter tido seu próprio oceano de magma lunar, estima-se que esse oceano tenha tido uma profundidade entre 500 km e todo o raio da Lua.
Créditos: Cienctec
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