22 de setembro de 2011

Titã ( Satélite )



   Titã : É o maior satélite natural de Saturno e o segundo maior de todo o sistema solar, depois de Ganímedes, tendo quase uma vez e meia o tamanho da Lua.Titã é o sexto satélite elipsoidal de Saturno. Frequentemente descrito como uma lua-planeta, Titã tem um diâmetro cerca de 50% maior que a Lua terrestre e é 80% mais massiva, tem mais volume que o menor dentre os planetas, Mercúrio, apesar de ter somente metade de sua massa. Titã foi a primeira lua conhecida de saturno, descoberta em 1655 pelo astrônomo holandês Christiaan Huygens.
   Este é o único satélite no sistema solar a ter uma atmosfera densa, sendo até mais densa que a da Terra. Pensa-se que possui lagos de hidrocarbonetos, vulcões gelados, e que o metano comporta-se quase como a água na Terra, evaporando e chovendo num ciclo interminável. Titã é um mundo que se manteve oculto até muito recentemente, coberto por uma neblina densa e alaranjada.
   Em Janeiro de 2005, foi lançada a sonda Huygens por entre a neblina, que tirou as primeiras fotografias da superfície de Titã, mas devido ao nevoeiro, e mesmo com fotografias, muito ficou por saber. Esta sonda levou consigo um milhão de mensagens de pessoas à volta do mundo. As mensagens foram enviadas pela Internet, gravadas num CD-ROM e lançadas com a sonda em 1997, e poderão permanecer no solo titânico durante milhões de anos e serem descobertas por turistas espaciais do futuro.

16 de setembro de 2011

Cinturão de Asteróides


   O cinturão de asteróides é um anel com 150.000 km de fragmentos rochosos que se situa entre as orbitas de de Marte e Júpiter. Os asteróides variam bastante no tamanho e a maioria tem uma forma irregular. Os asteróides circundam o Sol desde o começo do nosso Sistema Solar, mas a poderosa gravidade de Júpiter impede–os de se tornarem um planeta. Se tal sucedesse , o planeta seria cerca de 1/3 do tamanho da nossa Lua. Alguns asteróides seguiram uma rota fora do cinturão, movendo-se ao longo das orbitas dos planetas.
   Ocasionalmente, os asteróides colidem com plantas. Pequenos fragmentos de asteróides colidem com a Terra, como meteoritos. O impacto cria grandes crateras como aquela gigantesca encontrada no deserto do Arizona.

   Dados importantes

Orbita mais próxima da Terra: 777.000 km
Distancia do cinturão ao Sol: 350.500 milhos de km
N.º de asteróides identificados: Mais de 11.000
Tamanho mais comum: 20 km ou menos
Maior asteróide: Ceres, com 913 km de comprimento
Tipos de asteróides: escuros e rochosos; luminosos e rochosos; metálicos.

Fonte: Hypescience

12 de setembro de 2011

Europa ( Satélite )

   
    Europa:  é uma das quatro luas do planeta Júpiter conhecidas como luas de Galileu (quatro enormes e exóticas luas com o tamanho de planetas).
    É única por si própria, apresenta-se com uma superfície gelada muito brilhante com riscos coloridos. Pensa-se que seja um mundo oceânico coberto por uma capa de gelo que protege o mar interior da adversidade do Espaço. Devido às condições existentes em seu interior, alguns cientistas julgam que lá poderá existir vida, tal como a que existe nas profundezas dos mares da Terra. Europa, juntamente com o planeta Marte, é o astro de melhor condição ambiental extraterrestre no Sistema Solar, podendo abrigar vida, existindo também uma pequena possibilidade em Titã.
   A superfície europeana é extremamente plana; existindo poucas características com mais de 10 metros de altura. Estes montinhos cintilantes que cobrem a superfície são enormes icebergues encalhados, provavelmente formados de amónia e água.

4 de setembro de 2011

Cometa Halley

  

  O cometa Halley é um cometa brilhante de período intermediário que retorna às regiões interiores do Sistema Solar a cada 76 anos, aproximadamente. Sua órbita em torno do Sol está na direção oposta à dos planetas e tem uma distância de periélio de 0,59 unidades astronômicas; no afélio, sua órbita estende-se além da órbita de Netuno. Foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico, descoberta feita por Edmond Halley em 1696.
   O cometa Halley foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico. Reparando que as características observáveis de um cometa em 1682 eram praticamente as mesmas que as de dois cometas que tinham aparecido em 1531 (observado por Petrus Apianus) e 1607 (observado por Johannes Kepler), Halley concluiu que todos os três cometas eram na realidade o mesmo objecto que voltava de 76 em 76 anos ( o período foi entretanto corrigido para 75-76 anos). Depois de uma estimativa das perturbações na orbita que o cometa iria sofrer devido à atração dos planetas.

Fonte: Cienctec

22 de agosto de 2011

Eclipse Solar

  

    Um eclipse solar assim chamado, é um raríssimo fenômeno de alinhamentos que ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre. Do ponto de vista de um observador fora da Terra, a coincidência é notada no ponto onde a ponta o cone de sombra risca a superfície do nosso Planeta.
  

Fases de um eclipse total


  1. Desde o instante do primeiro contacto da Lua com o disco solar até o princípio da totalidade (chamado "o segundo contacto") serão necessários cerca de noventa minutos. Durante as fases parciais, na sombra de uma árvore, pode-se observar uma multitude de imagens do crescente do Sol no chão: as folhas entrecruzadas comportam-se como minúsculos buracos que deixam passar a luz de tal modo que as imagens do Sol se formam sobre o solo, como numa "câmara escura". A temperatura começa a baixar e a luminosidade também.
  2. Nos dois minutos seguintes o espectáculo intensifica-se: Se o sítio de observação for elevado, pode ver-se uma coluna de sombra que se desloca rapidamente vinda de oeste, como se fosse uma trovoada a chegar: é a chegada da mancha de sombra a uma velocidade de 2800 km/h.
  3. A temperatura ambiente diminui em até 10 graus centígrados, podem aparecer ventos súbitos e os animais ficam perturbados.
  4. No momento em que o último bocado do disco solar se prepara para desaparecer e a coroa vai começar a se ver, a luz ambiente desce bruscamente. Nesse instante, podem-se ver no chão as sombras voadoras - a luz projecta a turbulência da alta atmosfera e toda a paisagem se cobre de ondeados fugitivos como os que vemos no fundo das piscinas.
  5. Alguns segundos antes da totalidade, o crescente solar transforma-se num fio fino de luz que se separa em pequenos bocados: os grãos de Baily - que recebem o seu nome daquele que escreveu sobre eles pela primeira vez em 1836. São causados pelo relevo da Lua: é a a luz do Sol que ainda consegue passar entre as montanhas da Lua.
  6. No último segundo antes da totalidade observa-se o efeito "anel de diamante": são os últimos raios da fotosfera.
  7. Vem então a fase da totalidade, em que a cromosfera e a coroa solar aparecem. A coroa, constituída por átomos ionizados a alta temperatura e por electrões que são ejectados pelo Sol no espaço interplanetário (vento solar), apresenta um grande número de estruturas que parecem jactos.
  8. O céu fica de uma cor azul acinzentada, mas o horizonte mantém-se luminoso. Existe então uma luminosidade igual à de um crepúsculo. As estrelas mais brilhantes aparecem, assim como os planetas. É só nesta fase que a observação a olho nu é possível sem proteção ocular.

Solar eclips 1999 1.jpg Solar eclips 1999 2.jpg Solar eclips 1999 3.jpg Solar eclipse 1999 4 NR.jpg Solar eclips 1999 5.jpg Solar eclips 1999 6.jpg Solar eclips 1999 7.jpg



2 de agosto de 2011

Objeto Mais Distante Do Universo.


   Usando o Telescópio Espacial Hubble, astrônomos fotografaram o objeto mais distante já encontrado no Universo.
   A 13,2 bilhões de anos-luz, 150 milhões a mais do que o objeto que detinha o recorde anterior, a pequena galáxia se formou apenas 480 milhões de anos após o Big Bang – a grande explosão que teria dado origem a todo o universo há 13,7 bilhões de anos.
   O Hubble só conseguiu visualizá-la com suas câmeras de comprimentos de onda infravermelhos. Ela é muito jovem e pequena para ter a forma espiral característica das galáxias do Universo local. Embora suas estrelas não apareçam na resolução da foto, há evidências que sugerem que esta é uma galáxia compacta de estrelas muito quentes, que teriam se formado a partir de um gás preso em um bolsão de matéria escura.
   Pesquisar corpos como este ajudam a encontrar pistas sobre a formação do Universo. Os astrônomos não sabem exatamente quando as primeiras estrelas apareceram, mas cada passo “mais longe” da Terra os leva para o inicio do surgimento das galáxias.
   Por enquanto, as evidências apontam para uma taxa de nascimento de estrelas que aumentou 10 vezes entre 480 milhões e 650 milhões de anos após o Big Bang.

4 de maio de 2011

Magnetosfera

   
    A magnetosfera pode ser considerada como uma região envoltória, constituindo a parte exterior da atmosfera de um astro, em que o campo magnético controla os processos eletrodinâmicos da atmosfera ionizada e de plasmas. O plasma se distingue da atmosfera ionizada por apresentar não apenas ionização, mas algumas propriedades a mais, como comportamento coletivo dos constituintes quando submetidos a perturbações e uma neutralidade elétrica em uma escala macroscópica. Essa região surge da incidência da radiação de uma estrela sobre a atmosfera de um astro permeada por um campo magnético.
    A eletrodinâmica da magnetosfera afeta não somente o ambiente espacial em torno de um astro como também a sua atmosfera mais baixa e a própria superfície. Por exemplo, tempestades magnéticas podem produzir interrupções nos serviços de telecomunicações utilizados pelos seres humanos no cotidiano. Portanto, estudos sobre o Sol, o meio interplanetário e o ambiente terrestre são atualmente de importância estratégica para o desenvolvimento e a segurança de uma civilização cada vez mais tecnologicamente dependente.
    Durante muito tempo, a magnetosfera terrestre foi conhecida por Cinturão de Van Allen, por ter sido o cientista norte-americano James Alfred Van Allen (1914-2006) o responsável por sua descoberta. Em 1958, Van Hallen suspeitou de que havia algo errado com o fato dos instrumentos a bordo de satélites enviados ao espaço registrarem, quando atingiam algumas centenas de quilômetros de altitude, zero partículas carregadas. Para ele a realidade seria outra: as partículas nas altas camadas estariam tão carregadas que impediriam o correto funcionamento dos sensores. Assim, por sugestão sua, o satélite Explorer IV (EUA) foi equipado com contadores revestidos por uma fina camada de chumbo e em julho de 1958 foi finalmente medida a correta radiação, que era até superior à que os cientistas esperavam. Esta foi a primeira grande descoberta importante, totalmente inesperada, resultante do lançamento dos satélites artificiais.
    As magnetosferas dos planetas são responsáveis pela ocorrência das auroras polares, na Terra conhecidas por auroras boreais e auroras austrais.

Fonte: Hypescience
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...